Resistência à psicoterapia
Psicólogos bem sabem que a “evasão” em consultórios é real.
Por diversos motivos, pacientes (ou clientes, como alguns preferem chamar) nem sempre são consistentes em sua frequência.
Além do ponto de vista emocional – pois é sabido que existe um prejuízo emocional para alguns pacientes quando não há consistência – existe o ponto de vista comercial para o profissional.
Deixamos claro que aqui não existe a pretensão de mercantilizar simploriamente a profissão, mas sim observar racional e friamente os impactos das faltas de pacientes na medida em que uma relação comercial é estabelecida.
Consideremos por exemplo um psicólogo que assume o custo de transporte, alimentação, sublocação do consultório e disponibilidade de tempo e horário. Muitas vezes, deixando de atender a um outro paciente para honrar um horário. Há todo um planejamento e custo. Na hora da consulta, o paciente não aparece.
O impacto dessa falta é muito negativo. Tanto para o paciente que poderia precisar daquela consulta, como para o profissional que assume um prejuízo.
Um olhar comercial
Previsibilidade é importante para a saúde de qualquer negócio. Numa consulta psicoterapêutica não é diferente.
Não é sem motivo que muitos profissionais estão abertos a “pacotes de sessões”, reduzindo o valor “avulso” quando existe uma contratação única de mais sessões.
Não é sem motivo que muitos cobram uma taxa mesmo em caso de “no-show”.
Há casos em que é sabido que uma única sessão não é suficiente. Quando se vislumbra um tratamento contínuo, a contratação mensal também se torna razoável, reduzindo custos para o paciente e trazendo previsibilidade para o profissional.
Palavra-chave: recorrência
Recorrência traz mais tranquilidade para quem trabalha e fomenta um serviço cada vez mais assertivo.
Afinal, cria-se um relacionamento, permitindo uma maior conhecimento entre os envolvidos. Isso naturalmente facilita a abordagem do profissional, como tende a ser cada vez mais relevante para o cliente.
Elucidar é preciso
Além dos instrumentos comerciais, outro aspecto é muito importante e, nesse, psicólogo costuma possuir a qualificação inerente à profissão: o diálogo.
Seu cliente sabe as implicações para o tratamento e para o consultório quando não ele é consistente em sua frequência?
É claro que há diversos perfis e personalidades. Há pessoas que, mesmo cientes, ignoram as consequências e agem como bem pretenderem. Sim, existe essa margem.
Mas há também pessoas que muitas vezes estão tão absorvidas em seus conflitos e rotinas que ficam alheias.
Expor, com respeito e assertividade, também é fundamental. Isso também faz parte da “educação da audiência”.
Marketing como ferramenta de educação
Uma das ramificações do marketing digital é o Marketing de Conteúdo.
Publicar conteúdos que educam a audiência é uma das vertentes dessa abordagem.
Uma marca que entende a necessidade do marketing de conteúdo utiliza seus canais (redes sociais, blogs, artigos e publicações) para trazer luz às principais dúvidas e dores do público, como também explicar outros aspectos dos serviços visando melhorar a qualidade deles.