Imprimindo muitos cartões de visita?
Distribuir cartões de visita e panfletos é uma das ações mais elementares que marcas e profissionais adotam quando entendem que precisam divulgar seus serviços.
Contudo, é importante notar que tanto a sociedade como também a economia caminham para uma era cada vez mais digital, onde o impresso vem perdendo gradativamente o espaço (e importância) que detinha no passado.
Além disso, existe um motivo claro para tantos cartões de visita acabarem no lixo.
Quem realmente vai lembrar do seu cartão?
Cartão de visita é utilizado principalmente pela pessoa que reconhece o valor daquele profissional.
Caso não faça uma conexão entre aqueles dados e o valor oferecido, o cartão de visita não passa de um pedaço de papel.
Um exemplo prático:
Se você participou de um congresso, fez uma apresentação incrível e um dos convidados adorou tanto seu trabalho que pediu seu cartão de visita, é claro que ele possivelmente guardará e poderá entrar em contato pois sabe que aqueles dados são de um profissional que o interessa.
Agora, se uma pessoa entra em um prédio comercial e, por acaso, vê seu cartão de visita na correspondência dela, aquilo provavelmente não passará de mais um pedaço de papel fadado ao lixo dela.
Ética na venda e publicidade de serviços de Psicologia
Em algum momento, talvez você tenha escutado ou até mesmo considerado que psicólogos não deveriam fazer “publicidade agressiva”, que “explorar comercialmente suas habilidades parece antiético e oportunista”.
Será mesmo?
Vamos racionalizar e considerar um ponto de vista: psicólogos estudam o comportamento humano, dentre outros aspectos, para melhorar a vida das pessoas.
Trata-se de grande utilidade para a sociedade e levar esse serviço ao conhecimento do público por meio da divulgação não fere código de ética da profissão.
Conquanto não haja manipulação de informação, apelos sensacionalistas ou inverdades, marketing não é vilão, mas sim vital para qualquer negócio, marca ou prestador de serviço.
Há, naturalmente, algumas particularidades próprias da categoria (psicólogos). Isso não significa que psicólogos não possam fazer marketing, mas sim que é importante observar alguns aspectos elencados pelo Código de Ética da Psicologia.
Código de Ética da Psicologia e sua aplicação ao Marketing
- Informar o seu nome completo e CRP
- Divulgar apenas as qualificações que, de fato, possui
- Divulgar apenas especializações regulamentadas pelo CRP (Caso possua outras especializações que não estejam no escopo da Psicologia, recomenda-se a utilização de outros canais/sites ou até mesmo criação de outra marca destinada a esse fim)
- Não divulgar preços
- Não fazer previsão taxativa de resultados
- Não fazer autopromoção em detrimento de outros profissionais
- Não prescrever atividades privativas de outras profissões
- Não fará divulgação sensacionalista
Fonte: http://www.crpsp.org.br/portal/orientacao/codigo/fr_codigo_etica_new.aspx
Uma vez observadas as colocações acima, fica claro que não existe problema na divulgação do profissional em si. O que deve ser observado são as nuances envolvidas.
Psicólogos devem, sim, investir em marketing. Com responsabilidade, qualidade e estratégia. Levar o seu serviço às pessoas a fim de promover bem estar é fundamental tanto para clientes como para o profissional.
Existe um universo de possibilidades de marketing para psicólogos através da internet. O profissional que deseja crescer na internet tem 3 caminhos possíveis: pode se qualificar para executar seu próprio marketing, pode consultar um estrategista digital e alinhar uma consultoria ou contratar uma agência profissional.
Independente do caminho escolhido, o ponto é que os negócios que não se posicionarem na internet estão fadados fatalmente a serem engolidos pelo mercado. Agora é o melhor momento para agir e não depender apenas de estratégias offline.
Diversos psicólogos que entenderam como funciona o jogo na internet, trouxeram sua filosofia de trabalho para o digital e criaram tração com o público, decolaram! O que impede você de ser o próximo?
